sexta-feira, 1 de abril de 2011

MENTIRA!

Dizem que existem três tipos de mentira: a mentira, a mentira deslavada e as estatísticas. De qualquer forma, neste dia primeiro de abril, gostaria de blogar a minha opinião sobre a pior mentira de todas, ao meu ver.

Esperar a verdade dos outros em todos os momentos é utopia. Por mais verdadeira que eu mesma me ache, tenho plena convicção de que a grande maioria das pessoas não têm capacidade de assumir a verdade sempre. Às vezes, até mesmo os mais autênticos, sinceros e honestos usam a mentira como uma ferramenta para não ofender ou não ser mal educado com o próximo. Porém, acho que nossa busca pelo melhor deve ser constante. Não digo nem a busca pela perfeição pois isto seria pretensão, mas a busca pelo melhor.

O ideal seria que não mentíssemos jamais. Que pudéssemos expor tudo que pensamos e, na impossibilidade disto, fazer como naquela cena do filme Closer: "Não quero mentir, não posso dizer a verdade. Então acabou". Isto sim seria o ideal. Mas não é simples.
Eu creio que nenhuma verdade possa machucar mais que uma mentira. E sempre vou acreditar nisto. Contar uma mentira ao professor para pedir revisão de prova, ou inventar um acidente aqui ou ali para um atraso no trabalho, não é a questão aqui (embora sejam mentiras também).
As mentiras que são nocivas à alma das pessoas é que devem ser abolidas.

E o grande mal do ser humano não é mentir pro outro. É mentir pra si mesmo. Viver uma vida em que não é feliz e encher de fotos no Orkut como se tudo estivesse bem. Pra que?
Quando aprendemos a não mentir para nós mesmos, ficamos também impossibilitados de mentir para as pessoas. Tornamo-nos límpidos, transparentes, desmascarados.
Acreditamos que a verdade deva prevalecer.
Portanto, arregacemos as mangas e vamos a luta! Nada vale a nossa felicidade. Não permitamos nunca mentir pra dentro, pra nós mesmos. Dar desculpinhas para si mesmo é parar no tempo, é não se dar a chance de ser e fazer melhor.
E isso eu posso dizer: que com o amor e a dor naveguei nos estágios mais profundos do meu eu. E descobri tantas e tantas verdades que JAMAIS seria capaz de mentir de novo para mim mesma!

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